Os Chorões

Ainda continuam chorando, como se fossem vestutas prostitutas, alguns dos defensores do desarmamento. Ainda contituam clamando, na inaceitação da democrática resposta não da maioria, para a pergunta capciosa que se propunha então.

E dizem os chorões: "Os processos de voto, cada vez mais submetidos ao marketing, elegem a melhor campanha, não necessariamente o melhor candidato, o melhor partido ou o melhor programa". É verdade, a campanha que elegeu o "camarada descarga de otimismo" que o diga melhor do que qualquer coisa.

E dizem mais os chorões: "Os que votaram pelo não no referendo são direitistas(?), conservadores(?), racistas(?) e repressores(?)". E são estes os que se dizem democratas, que se proclamam respeitadores do voto da maioria. Sei como são estes democratas, os mesmos defensores dos regimes onde os governantes se eternizam no poder pela "vontade soberana do povo".

Não vi e não gostei...

Alguém é capaz de me definir o que é este novo programa (?) - Madame Lee - apresentado por Rita Lee e Roberto Carvalho no canal 41 da Netcabo? Sei que muitos artistas se consideram os papas da multimídia, capazes de fazerem de tudo um pouco e muito mais. Lamento muito, mas os dois estão fazendo um papelão, lamentáveis, apresentando sem brilho algum um programa de conteúdo horroroso, sem graça, uma total perda de tempo.

Fico imaginando o que estará havendo com a tv brasileira. Será que não há mais ninguém em condições de produzir e apresentar um programa de qualidade? A carência de talentos é tão grande assim? Ou será que o pessoal que está atualmente no meio não quer "largar o osso" de jeito nenhum?

Não pense que é só por reclamar, ou a opinião de quem leva um programa de televisão muito a sério. Eu não tenho "gatonet", pago pela minha tv a cabo, e caro!, e acho que estou pagando muito mais caro ainda se for para receber uma programação imbecil como esta.

Fazer Diferença

O homem branco, recém embarcado num ônibus em Montgomery - Alabana, ordenou que Rosa Parks, uma negra de 42 anos, levantasse do banco onde estava sentada e lhe desse o lugar. A data era 01/12/1955 e de acordo com a lei estadual vigente deveria ser obedecida.

Rosa Parks não obedeceu e acabou presa. Mas sua atitude fez toda a diferença, motivou uma greve nacional, um boicote dos negros norte-americanos aos ônibus que obrigou a Suprema Corte a tornar inconstitucional a segregação recial nos transportes coletivos.

Rosa Parks morreu, anteontem, em Detroit, aos 92 anos. Seu pequeno/grande gesto fez toda a diferença, provavelmente inspirou o movimento encabeçado por Martin Luther King que acabou com o racismo institucionalizado nos Estados Unidos.

Gabeira

Num artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, de 18/06/2005, intitulado "Flores, flores para los muertos", Fernando Gabeira estampa toda a desilusão da intelectualidade nacional com o atual governo do país.

Sim, sempre foi considerado pela elite intelectual muito "in" esta aposta num autêntico representante da classe popular dirigindo os rumos da nação. Não sei em que se baseava a tese, talvez na perspectiva de que o presidente fosse um tipo Rainha da Inglaterra (que reina mas não governa).

O resultado todos já conhecem, no dizer de Gabeira: "Jamais imaginei que seria grato aos torturadores por não me pedirem a alma. Não sabia que dias tão cinzentos ainda viriam pela frente. Que seria liderado por um homem que achava que Maurício de Nassau era um deputado de Pernambuco".

O mal está feito, sem outra solução só nos resta lamentar e dar tempo ao tempo. "Vamos ter de encarar juntos essa realidade. A grande experiência eleitoral da esquerda latino-americana, admirada por uma Europa desiludida com Cuba e Nicarágua, a grande novidade que verteu tintas, atraiu sábios, produziu livros e seminários, vai acabar na delegacia como um triste fato policial de roubo do dinheiro público e suborno de parlamentares" - disse Gabeira em seu artigo.

Fica a esperança no aprendizado...

O que é Bandeide?

Bem-Vindo ao Bandeide!
Perguntas que você não fez e eu respondo mesmo assim:
1. Bandeide não é Band-Aid.
2. Bandeide tem um "jeito" curativo de ser, não pretende curar "dodói" de ninguém, ao contrário, está mais na linha de colocar o dedo na ferida.
3. A intenção é provocar, questionar, fazer pensar.