Certos indícios são veementes, aqui no Rio Grande do Sul, passamos por uma CPI que descobriu doações para a compra da sede de um partido em que nenhuma uma única doação - vou repetir - nem uma única doação sequer - foi efetuada em cheque, todas as doações, independente dos valores doados, fossem altos, médios e pequenos, foram feitas com dinheiro vivo.
Quem acredita na regularidade de algo dessa tipo, doações em que nenhum dos doadores utiliza um cheque em pleno século 21, também tem que obrigatoriamente acreditar no Papai Noel, no Coelhinho da Páscoa, na Fada do Dentre, isso pelo mínimo. Mas, apesar dessa descoberta, a origem do dinheiro, que se supõe que fosse de uma fonte escusa nunca ficou devidamente esclarecida, qual a marca do dinheiro vivo?
Agora com esse mensalão, com milhões de operações bancárias para acobertar as movimentações, com alguns testas de ferro recebendo em nome de outros, com muitos recebendo em dinheiro vivo, apesar de alguma coisa ser provada, onde está a origem de todo esse dinheiro? É claro que foi montada toda uma artimanha para acobertar as tramóias e, embora o governo diga que vai cortar na carne e blá, blá, blá, joga sempre na defesa, tentando impedir que se chegue a qualquer conclusão, isso é mais do óbvio.
É bom mudar de concepção, porque dentro desse padrão de investigação, existe o crime perfeito, e existirão novos crimes perfeitos que teremos de enfrentar.
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