Sunday, February 22, 2009

Triste Política

O título do post está errado: o mais triste não é essa política ou os políticos, mas as consequências que nós sofremos por conta desse verdadeiro bando de malfeitores que se apoderam do poder no país. Somos culpados, é claro!, afinal não fomos nós que os colocamos no poder?

Dentro desse contexto podemos dizer que o nosso castigo é merecido. Sofremos o descaso do nosso próprio descaso. Mas como acreditar na política ouvindo o que disse o senador Jarbas Vasconcelos do PMDB? Afirmou - em alto e bom som - que o PMDB é um partido de oportunistas e achacadores, sem o menor compromisso com o país.

Ficamos diante do dilema do ovo e da galinha. Quem vai mudar primeiro? Os eleitores que elegem os maus políticos, ou os maus políticos que não qualificam o eleitorado? Ao que parece, num país em que o próprio presidente é semi-alfabetizado, não há interesse em qualificar o eleitorado. Isso seria o mesmo que dar um tiro no próprio pé.

Agora mesmo, numa prova aplicada aos professores do Estado de São Paulo, 1500 deles conseguiram tirar nota zero, e quase a metade de 199 mil ficaram abaixo da média. E esse é o tipo de gente que está ensinando a nossa gente. Pobre gente...

Friday, January 16, 2009

Com ou sem Deus?

No próximo dia 20 Barack Obama tomará posse como o 55º Presidente dos Estados Unidos da América do Norte. Conforme a Constituição Norte-Americana, deverá fazer o juramento previsto para quem toma posse no cargo: “Eu solenemente juro que vou executar fielmente o cargo de presidente dos Estados Unidos, e vou fazer o possível para proteger, preservar, proteger e defender a Constituição dos Estados Unidos”.

Já é uma tradição que os presidentes encerrem o juramento com a expressão "So help me God" - "Com a ajuda de Deus" -, que não consta do juramento, mas que passou a incorporar essa súplica quando o primeiro líder do país, George Washington, teria incluído a menção a Deus no final, em 1789. Um advogado ateu norte-americano recorreu a um tribunal para que a expressão não fosse incluída no juramento, mas o juíz não julgou procedente o pedido.

Eu acho que não custa nada pedir essa ajuda ao Criador. Pelo sim, pelo não, mais ajudará do que atrapalhará o governo de Barack Obama, que precisa de toda a ajuda disponível para levar a bom cabo o seu governo depois das trapalhadas de George Bush.

Thursday, January 08, 2009

Sabedoria

Muitas vezes o mais difícil para ser bem sucedido não é conseguir entrar, mas saber a hora certa de sair. Apesar de não gostar de mr. Luiz Inácio, sou obrigado - pelo menos até o momento - a reconhecer a sabedoria de quem reconhece que já está na hora certa de pegar o seu boné, a mala e pedir as contas. Ninguém nega que, desejasse dar um golpe institucional - com ou sem congresso, mas mesmo assim um golpe - ele arrumaria um jeito para continuar no poder.

Mas mr. Luiz Inácio sabe melhor do que ninguém que já está mais do que de bom tamanho. Imagino a cena: - "Mas não é que eu consegui, Galega! Quem diria! Oito anos enganando a todo mundo!" E é verdade, seja por conveniência, seja por esperteza, mr. Luiz Inácio botou muita gente boa no chapéu com seus discursozinhos chinfrim, com marolinhas, bravatas e tudo!

Uma coisa que mr. Luiz Inácio sempre disse - e que também sou obrigado a reconhecer - é que ele é um homem de sorte. Pois nosso líder pegou seis anos de ouro na economia mundial, tempos em que o país cresceu quase nada perto da economia mundial, mas safou-se porque o barco seguiu no piloto automático. 

Agora as coisas começam a mudar. Essa crise exige que se desligue o "piloto automático" e se assuma o leme com mão de ferro e alguma coisa de fundamento na cabeça. Eis a hora certa de reconhecer: chegou a hora de pegar o boné e mala...

Sunday, November 16, 2008

O fato do momento

A grande estrela da mídia no momento é a crise que se abateu sobre a economia mundial. Não deixa de estar correto, qual fato poderia ser mais importante do que este? O mundo gira atrás do dinheiro, ou gira pelo dinheiro. Até mesmo os dito comunistas e socialistas sabem que sem a grana não há solução. Cuba está aí que o diga!

Eu não sou economista, e sei muito pouco ou quase nada sobre o assunto. Devo confessar que nunca gostei dessa instituição chamada de bolsa de valores. Sei, conheço alguns argumentos daqueles que defendem o sistema como, por exemplo, a abertura do capital das empresas ao mercado acionário para captação de recursos.

Não consigo ver na bolsa nada mais do que a expressão material da mais valia condenada por Marx. Como é possível supor que pode haver um jogo em que todos ganham? Trata-se da mais deslavada falácia, o argumento, a base lógica de qualquer jogo é a de que para haver um ganhador, tem que haver um (ou mais) perdedor(es).

E todos nós sabemos que nesse jogo o povão (embora não jogue) sempre perde. Isso não quer dizer que não exista outros que também perdem, mas estes estão jogando e quem está jogando está sujeito a ganhar ou perder. O importante de salientar é a assertiva de que o povo sempre perde e, num jogo que alguém sempre perde, alguma coisa está errada.

Friday, October 31, 2008

Os meus contadores que não contam

Descobri que os contadores de visitas dos meus blogs não contam. Para mim, ao menos, toda vez que confiro o número de visitantes ela mostra orgulhoso o número 1. Sejam poucos, sejam muitos, todos os que visitam os meus sites são o número 1, os primeiros, que honorável deferência, não é mesmo?

Esse é um dos problemas das infinitas coisas "degrátis" que povoam essa nossa grande rede. Somos, é claro, totalmente responsáveis por isso. Existem - acredito! pois se não existem deveriam existir - bons serviços pagos na rede para tudo e para todos. Mas sou mão de vaca, não quero pagar por nada, então... Sejam bem-vindos meus amigos números 1!

Apesar de tudo, de ser "degrátis", fica-se com uma certa frustração, pois eles não são obrigados a fornecerem nada gratuitamente. Se o fazem deveriam honrar o "fio do bigode" e oferecer o serviço que se comprometeram. Mas é só um espernear por espernear, como cobrar de quem nada cobra?

Friday, October 24, 2008

Eu era feliz porque não sabia

Fico pensando se às vezes o melhor é não saber. Se o saber ilumina, muitas vezes o excesso de luz acaba cegando. Para os que têm "poucas luzes", vale o consolo de que os inocentes vêem (palavra que perderá o acento circunflexo com a reforma ortográfica) menos e, por essa mesmo, sofrem menos.

Procuro estar inteirado de tudo o que de importante acontece no mundo. Muita gente faz isso por dever de ofício, eu sou dos que fazem por gostar. Mas o preço é alto, além de tomar conhecimento de todas as maldades que acontecem no mundo, você é tratado como néscio, qualidade da maioria.

Ouvir da boca do comandante da desastrada operação de Santo André/SP que "se o resultado da invasão do cativeiro fosse outro a polícia estaria sendo aplaudida", tem o mesmo valor que afirmar que se eu tivesse inventado o DOS eu agora seria o Bill Gaites, dizer o quê?

Ouvir da boca do presidente que a fiscalização do Ministério Público sobre a gestão pública cria um ambiente de terror e impede o desenvolvimento da missão de governar, tem o mesmo valor que afirmar que não é possível governar sem malversar o dinheiro público.

Por isso tudo que é difícil viver conscientemente nesse país, você tem de escolher entre ser feliz na ignorância, ou infeliz na sabedoria. Qual a tua escolha?

Monday, June 02, 2008

?

Confesso que não sei como intitular esse post. Ele fala de uma realidade nacional, na verdade de uma tragédia sem precedentes. A pior constatação não é a existência dessa situação dramática, mas a certeza de que não há uma solução a vista. Qualquer problema antes de ser resolvido, precisa ser corretamente diagnosticado, se não há diagnóstico, ou se ele está errado, a cura se torna impossível.

Já resisto tratar do tema, pela inutilidade, sei que nada será feito para mudar o estado de coisas atual. Falo do nosso já crônico problema de falta de segurança. Fala-se na ineficiência, na corrupção das organizações encarregadas da segurança, fala-se em problemas sociais, e não se fala no real problema: da omissão estatal.

O povo tem sua parcela de responsabilidade, não exige a contraprestação dos impostos que recolhe ao erário. Não exige modificação na principal responsável pela insegurança: legislação inadequada e um sistema prisional quase inexistente.

Você sabe qual como um policial desempenha suas tarefas no Brasil atual? Imagine uma enchente, dessas que alaga as ruas das nossas cidades. Agora chame alguém e ordene que pegue um pano de chão (os recursos disponibilizados para as polícias) e um balde furado (a legislação atual e o sistema prisional) e vá secar as ruas. Pague a ele um pouco mais do que um salário mínimo.

Depois sente numa cadeira - sugiro uma bem macia - e fique esperando pelos resultados.

Saturday, May 17, 2008

Desaprender

Eu não sou daqueles que aprendem com facilidade, nem com dificuldade. Acredito estar na média quando o assunto é capacidade de reter algum tipo específico de conhecimento. Assim é com a nossa língua, não sou um proficiente, ou um douto na matéria, sei o suficiente para errar pouco - assim espero!

Hoje tomei conhecimento de que estão alterando - mais uma vez - alguma coisa no idioma, dizem que tudo precisa evoluir, com o idioma não é diferente. Não fosse essa evolução e ainda estaríamos indo na pharmácia. A evolução de agora é fruto de um novo acordo ortográfico com Portugal, algumas palavras terão mudanças na sua acentuação e/ou na sua ortografia.

As mudanças para os nossos irmãos lusitanos, que depois do acordo não serão mais baptizados, ou adoptados, nem farão contacto, irão na direcção de, ou executarão um reparo eléctrico, o que será óptimo para todos. Do lado de cá do Atlântico, passaremos a consumir linguiças sem o trema - eliminado definitivamento do idioma -, deixaremos de acentuar as paroxítonas terminadas em "o" dobrado - como em vôo -, a terceira pessoa do plural do presente do indicativo e;ou do subjuntivo dos verbos "crer", "dar", "ler", "ver" e seus compostos, passando a grafia correta a ser "creem", "deem", "leem" e "veem".

O alfabeto aumenta, passando a ter 26 letras, com a incorporação do "k", do "w" e do "y". Acaba o acento diferencial entre "pára" (verbo) de "para" (preposição).

A mudança mais extrema talvez seja o uso do acento agudo na primeira pessoa do plural do pretérito perfeito dos verbos da primeira conjugação, como para diferenciar "louvámos" de "louvamos" ou "amámos" de "amamos"; e a eliminação do acento agudo nos ditongos abertos, como em "ei" e "oi" presente nas paroxítonas "assembléia", "idéia", "heróica" e "jibóia".

E agora? Como desaprender e reaprender tudo novamente?

Thursday, April 24, 2008

Sabedoria

Utopia - do Gr. ou, não + tópos, lugar, lugar que não existe, s. f., país ideal em que tudo estaria organizado da melhor forma para a felicidade completa da população (tal como foi idealizado por Thomas More e outros utopistas); projeção de um futuro ideal; por ext. quimera, fantasia, concepção irrealizável.

Real - do reale res, coisa. Adj. 2 gên., que tem de facto existência; que não é imaginário; verdadeiro; efetivo; por oposição a pessoal, diz-se do que é relativo às coisas e não às pessoas; por oposição a nominal, diz-se quando se considera as próprias coisas e não os termos que as exprimem;

Realidade s. f. qualidade do que é real; o que existe de fato; objetividade; certeza.

Sabedoria é a capacidade de escolher um caminho mediano emtre a utopia e a realidade.

Wednesday, February 27, 2008

Fábula tropicalizada

O ensinamento contido na fábula da formiga e da cigarra só funciona fora dos trópicos. Neles, nosso caso aqui no Brasil, é possível ser cigarra toda uma vida. O inverno, que separa e confronta a formiga operária e a cigarra folgada, inexiste. Pior, nosso estado tutela as cigarras, lhes dá o pão, não por qualquer mérito, mas em troca de uma "consciência social", temos um governo que cumprimenta com o chapéu alheio, faz caridade com o dinheiro das formigas tropicais.

Já imaginaram uma favela nos Alpes Suíços? Por lá a seleção natural obriga, ou você é formiga, ou você é formiga. Perceberam a diferença?

Thursday, February 21, 2008

Lucros - %%%

Os bancos continuam a divulgar lucros assustadores, lucros que aumentam, em média, 30% a cada período, como se o céu fosse o limite, ou como se não houvesse limite para quanto os bancos podem lucrar nesse país. As alegações, que parecem tudo, menos convencer qualquer pasmo, são as de que lidando com um grande número de inadimplentes os bancos precisam cobrar mais caro pelos seus juros.

Você lembra daquela propaganda: é mas fresquinho porque vende mais, ou vende mais porque é mais fresquinho. Esse parece ser um típico caso, sob a alegação da inadimplência os bancos vão cobrando dos consumidores juros escorchantes e batendo recordes nos lucros.

Funciona mais ou menos como os juros que o governo paga pelo empréstimos que toma: dizem que deve pagar um valor elevado, são os juros mais altos do mundo, pois há o risco do governo dar o calote; mas sempre se lembrando que, sob hipótese nenhuma, o governo nem pense em dar calote...

É alguma coisa como fazer um seguro de vida e colocar como cláusula número um o seguinte: é vedado ao segurado, que não pode, sob nenhuma hipótese, vir a falecer. Só rindo mesmo...

Friday, February 08, 2008

Chuva

Tarde de sábado, chove em Porto Alegre. Bem vinda chuva que amenizou um pouco o calor de uma tarde muito quente, tempo abafado por aqui. A chuva, que começou há uma hora, não se parece com aqueles torós de verão, é uma chuva com cara de persistente, como as características do inverno.

A cidade, nos finais de semana do verão, adquire um aspecto de cidade fantasma, todos que podem rumam na sexta-feira em direção ao litoral. Quem foi ontem não vai poder aproveitar muito na praia, mas, para quem ficou, resta o consolo de dias mais amenos.

Nunca gostei muito desses finais de semana na praia. Enfrentar o trânsito congestiona na ida e na volta não me parece uma boa opção. Acresce esse risco: nem sempre o tempo colabora, imagino os veranistas desse final de semana como devem estar decepcionados. Jogando cartas e vendo a chuva lá fora.

Saturday, January 19, 2008

Na Terra de Alice

Conforme notícia publicada no site do jornal O Estado de São Paulo, no próximo ano - 2009 - deveremos atingir a sinistra marca de 30 milhões de vítimas de homicídios nos últimos trinta anos no país. Este índice impressionante, que rivaliza com países em guerra civil, é o resultado da criminalidade desenfreada que ocorre em nossas cidades.

No texto o jornal aponta tese de especialista para algumas das possíveis causas para a ocorrência desse número tão alarmante de homicídios. Como sempre, essas teses passam longe das reais causas da criminalidade: crime sem castigo. Funciona a velha máxima: se as chances de ser pego são poucas, vale correr o risco.

Não acredito em bondades, o paraíso terminou com Adão e Eva. Só funciona a tese que crimes são inibidos pela certeza da punição, ninguém gosta de dar murro em ponta de faca.

Monday, December 31, 2007

Balanço Geral

Nessa nossa ilusão da contagem do tempo, há os que gostem de "fechar o balanço" no final de cada ano. Aproveitam a época para fazer uma espécie de aritmética dos eventos do ano, as coisas positivas em contraposição com as zebras, o que deu certo, com os erros. É uma atitude positiva - eu acho -, deve servir como feedback, um ensinamento para o próximo período que se avizinha.

Antes ter o que corrigir, ter o que lamentar, do que um "nada a comentar". Infelizmente é assim que eu me sinto nessa época, busco no ano que passou eventos e acho pouca coisa, pouca vida vivida, encontro só o trivial, os fatos da existência, menos do que uma vivência, constato uma sobrevivência. Talvez eu esteja sendo muito rigoroso, talvez...

Um feliz 2008 para todos!

Friday, June 08, 2007

Animadora notícia

A notícia que dá conta de que o conselho de ética do senado federal resolveu instaurar procedimento destinado a investigar denúncia contra o presidente da casa, Renan Calheiros, também afirma que tal decisão se baseou na constatação de que "pegaria mal se o feito fosse arquivado de plano".

Ou seja, já se sabe que a apuração não vai resultar em nada - coisa que o próprio corregedor do conselho, Senador Romeu Tuma, mesmo antes de ver as provas, baseado no discurso do acusado, já afirmava que examinaria os documentos "pró-forma" antes de soliciar o arquivamento do feito.

É a pizza pré-pronta, basta aquecer e servir.

Wednesday, May 30, 2007

Mas que raios de blog é esse?

Sem figurinhas, sem imagens, só com assuntos sérios? Fala sério, isso é lá blog que se apresente? Depois, quando o blog não tem futuro, pergunta por quê? Onde estão as necessárias amenidades. O que vocês sugerem? Deixem-me pensar.

O pessoal não está preocupado com o Ronaldo Nazário, quase ex-jogador de futebol; o pessoal também não está preocupado com a namorado do Ronaldo. Vejam se tem cabimento: o pessoal está preocupado com as ex-namoradas do Ronaldo.

Com tantas e tão importantes coisas para se preocupar convenhamos que isso é o supra-sumo do não ter com o que se preocupar, com botar o tempo fora. Raios triplos.

Friday, May 04, 2007

Velha tática!

"Acho que escolher Nicolas Sarkozy seria uma escolha perigosa", disse Ségolène Royal à rádio RTL. "É minha responsabilidade hoje alertar as pessoas sobre o risco da candidatura (dele) em relação à violência e brutalidade que desencadeariam no país (se ele vencer)", disse ela. (Fonte: Reuters)
Essa afirmação é típica dos candidatos de orientação comunista ou socialista. "Só eu represento a democracia e o bom", dizem na contra-mão de afirmações desse tipo. Afirmações mentirosas, aliás, posto que é comum os autênticos regimes socialistas levarem a extinção das democracias onde se instalam.

O eleitorado francês é esclarecido, vamos ver se vai cair nessa balela. A escolha tem que ser baseada em outros critérios, não numa propaganda que tenta disseminar o medo, ou do tipo "o bem contra o mal", coisa que não fica bem em regimes democráticos, onde a verdade é que se tem uma oposição contra uma situação, um conflito de idéias.

Quem não aceita a disputa no terreno das idéias, quem foge do debate, ou estigmatiza a disputa como faz a candidata socialista, não é uma verdadeira democrata.


Tuesday, April 03, 2007

Fala sério!

Não é do meu hábito perder tempo com o que eu chamo de abobrinhas, principalmente as que se referem a vida particular de astros e estrelas. Em relação a qualquer figura que se torna popular pelo exercício de uma arte, interessa-me a arte em si e não o artista. Em algumas manifestações é interessante conhecer alguma coisa do artista para avaliar suas fontes de inspiração, sua formação, mas sempre os assuntos voltados para a manifestação pública do seu trabalho.

Os assuntos pessoais do artista não me dizem respeito e não me interessam. Acho que as idolatrias denotam personalidades fracas e inteligências limitadas; mediocre querer saber quem namora quem, quem sai com quem, coisas de foro íntimo dos artistas.

Além do mais, os próprios artistas quando afirmam alguma coisa nessa área, salvo honrosas exceções, são coisas inaproveitáveis, bobagens sem utilidade. Até porque celebridade não confere doutorado para ninguém, falassem só sobre a sua área de atuação e todos ganhariam muito.

Wednesday, March 28, 2007

Calores de Março

O verão já foi, passou, mas o clima lembra a estação. Desde a noite de ontem está quente, um ar abafado circula pelas ruas da cidade. O clima quente e úmido cria uma sensação de desconforto em todos, todos sentem que há algo errado no cenário e ninguém soubesse muito bem o quê.

Você sente a onda de calor dentro das casas, sai para a rua e a sensação piora, não há o frescor das noites outonais. Será que todos iremos terminar nossos dias nessa terra como pães numa assadeira? Não sei, o tal efeito estufa lembra mais um forno, um efeito forno.

Brigar contra o clima é perder tempo; sem chance. Os que podem ligam os seus aparelhos de ar-condicionado, outros acionam os ventiladores, quem sabe até seus leques? Cada um se defende como pode, com as armas que têm, dessa quentura, desse calor. Um forno.

Eu faço o mais improvável, a minha defesa: durmo.

Sunday, January 28, 2007

Procurar pêlo em ovo

"Enquanto continuarmos misturando as coisas não encontraremos a solução! Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa! Segurança se resolve com imposição de autoridade e com a certeza de que o crime não compensa.

Transformar o mundo, fazer retornar o mundo ao paraíso, transformar todo mundo em bonzinho, educar a todos, distribuir renda uniformemente são outros objetivos, válidos, claro!, mas é outra coisa, outro departamento.

Dá pra entender e separar essas coisas? Muito 0brigado!" - Trinta e dois anos de atividade policial, sem ser mais um dos "entendidos" ou doutos na matéria.