Monday, January 30, 2006

Falhas

Os aplicativos, os utilitários na internet estão falhando muito. Provavelmente porque foram mal desenvolvidos, e por isso possuem bugs, defeitos que fazem com que não funcionem direito. Não sei se a culpa é de um certo atropelo ao fazer as coisas, pouca mão de obra - as infernais otimizações de pessoal com redução de custos! - ou se é algo com a diminuição da capacidade técnica do pessoal.

Já nem falo em falhas sob o ponto de vista da incompletude, por estarem faltando aplicativos ou módulos, falo de falhas grosseiras. Hoje mesmo perdi um tempão com este tipo de aplicativo. Faço o upload de algumas imagens (10) e as identifico com uma "tag" (identificador) comum, no caso foi "movies". Quando vou fazer um aplicativo o sistema pergunta: selecionar as imagens por tag? Respondo que sim e coloco no espaço "movies". O sistema responde que não tenho imagens com esta tag (?).

Vou num outro aplicativo e mando pesquisar por tag, coloco "movies" e o sistema retorna as 10 imagens que fiz o upload! Para um aplicativo existe a tag movies, para outro não, dá para entender? Em tudo isso você perde tempo; primeiro porque inicialmente você acha que foi um erro seu; e depois porque você quebra a cabeça para contornar o defeito do programa. Algo que era para ser feito em 2 minutos, demora uma hora.

Outro geranciador de blog só aceita uma imagem por post. É, não importa o tamanho em pixels ou o tamanho em bytes, uma imagem só. Se você quiser colocar duas, troque de hospedeiro, vá para outro lugar, qual a lógica disso?

Saturday, January 28, 2006

As verdades ocultas.

Nem tudo o que é verdade deve ser publicado, de domínio público. Só porque é verdade não significa que deva ser do conhecimento de todos, isso parece ser uma outra verdade bem simples e fácil de entender. É muito provável que existam naves espaciais e homenzinhos verdes na famosa Área 51 nos Estados Unidos, mas quem disse que isso deva ser matéria do conhecimento público?

Cito a famosa área de pesquisas da Força Aérea Americana só como um exemplo, lógico que além dela milhares - ou, quem sabe, até milhões! - de segredos cabeludos continuam sem ser revelados ao grande público. Eram os Deus Astronautas? O que se esconde no Triângulo das Bermudas? A Atlântida perdida?

Onde está escondido "o bolo" do Delfim Neto? Onde está a república próspera do FHC? Onde estão os dez milhões de empregos do Lula? Porque a batalha contra a inflação precisa necessariamente empobrecer o povo e enriquecer os bancos?

São estes segredos que continuam guardados a sete chaves. Verdades que o povo não está preparado para conhecer. Quem sabe no dia do juízo final?

Tuesday, January 24, 2006

Guinada à Direita

A esquerda tem se apresentado ao mundo como uma postura contra a situação dominante; todos conhecem a famosa frase que sempre representou bem essa atitude: "se hay gobierno, soy contra". Contestar a situação, contestar os problemas sociais, contestar a pobreza, contestar a má divisão dos recuros globais, contestar a exploração das camadas mais pobres da população, contestar a exploração de nações inteiras, contestar o mau uso dos recursos naturais do planeta, contestar, contestar, contestar tudo tem sido a plataforma por excelência das esquerdas.

Em todas essas circunstâncias, "hay um gobierno, entonces soy contra". O problema aparece quando essa idéia da esquerda é vencedora, convence as massas e assume o poder. O ideal de todo o partido político, passar da oposição para situação, passar a ser "el gobierno". É nessas horas que tem surgido a questão mais normal, mais esperada desses momentos: ¿Y ahora muchachos? ¿que lo haceremos ahora que somos el goberno?

Passar de uma situação a outra exige uma mudança imediata de postura, chegada é a hora de apresentar programas, de ser pragmático, de apresentar as soluções contestadas no discurso. Aqui no Brasil nós passamos claramente por isso, o presidente Lula acabou tendo que declarar que seu discurso opocionista foram "bravatas de oposição". A única forma que encontrou de confessar que não havia programas capazes de por em práticas as idéias defendidas nos discursos oposicionistas.

Falta às esquerdas um modelo pronto e acabado que represente o bom sucesso, a concretude do seu ideário. Sem o paradigma, resta apenas o sonho, a quimera, o eterno vender de uma idéia que, para sua existência, não deve nunca passar para o campo do real, deve permanecer no campo do irreal, do imaginário, do onírico. As esquerdas não nasceram para governar, não é tarefa que lhes caiba - ou que saibam gerir. Para o bem de todos, inclusive da situação - que também não sabe ser oposição competente -, deve continuar cumprindo o seu papel de oposição.

No caso de vencer as eleições, a oposição deveria exigir da situação a assinatura de termos de compromissos e entregar os cargos. Já teria cumprido com o seu papel na eleição. A sua verdadeira missão é ser oposição durante os governos. Eu mesmo lembro que nunca saiu a reforma da previdência - que retirou direitos dos trabalhadores no Brasil - enquanto a oposição foi oposição. Sabe quando esses direitos foram retirados? Quando a oposição virou situação! Tenho ou não razão no que digo?

Friday, January 20, 2006

No meu tempo...

Quando o cara diz "no meu tempo" é porque já é velho. Velho de idade não significa velho de espírito...Pára, pára, pára, isso é tudo bobagem, só bobagem... espírito não envelhece, amadurece, e isso é o normal da nossa vida. Velho com cabeça e atitude de jovenzinho é um retardado mental. Mas... sem mas, o que envelhece é o corpo, velho significa muito vivido, com muitos anos acumulados na vida, nascido já há muitos anos, aquele que não é mais jovem.

Ser velho não significa ser retrógado, ou ser avançado, nem uma coisa, nem a outra, significa ter vivido em várias realidades diferentes, em várias épocas, conhecer diferentes costumes de diferentes épocas. Alguns costumes evoluem outros involuem, assim é a vida. Ser velho é ser aquilo que a realidade mostra, não é preciso ficar bancando o jovem para ser politicamente correto; agir e fazer aquilo que se tem vontade, aquilo que é compatível com a possibilidade de cada um; mesmo sendo todos da mesma idade, as condições fisícas variam de indivíduo para indivíduo.

Eu ainda sou um "velho novo", mas não me atrevo a praticar body jumping, paraquedismo, alpinismo, etc, são atividades não compatíveis comigo, com minha compleixão fisíca e, principalmente, com o meu gosto. Porque vou praticar alguma coisa de que não gosto? Só para aparentar que sou mais jovem? Prefiro outros tipos de atividades fisícas, outros tipos de esporte, gosto de natação, caminhadas, ciclismo, tênis, etc.

Sei que isso tudo depende dos gostos de cada um e, cada um com seu cada um, mas vejo nesses perfis da internete a preocupação com a idade, chega a ter perguntas específicas, tipo: ocultar a idade? ocultar o ano de nascimento? Eu não oculto nada! Eu sou o que sou, tenho a idade que tenho, e sou feliz como sou, ponto.

Tuesday, January 17, 2006

Previsões

Estamos em 2006, no Brasil é ano eleitoral, no qual a disputa que se apresenta - lamentavelmente - não se dará para escolher o melhor candidato, mas para escolher um candidato em condições de evitar um continuísmo perigoso, demagógico, populista e danoso ao país.

No mundo continuamos assistindo à falência dos modelos de Estado-Providência; a falência de um modêlo, onde os segurados brigam para não perder o que já está perdido. Também perdidos estão os Estados Unidos, lutando uma guerra contra um inimigo oculto, numa versão urbana do Vietnã; só esperando uma chance para uma retirada que não dê a aparência de derrota.

Alterações climáticas assolam a vida no planeta, com potencial para, inclusive, para acabar com a raça humana. A peste medieval ressurge, com o aparecimento de um vírus que ameaça com mutações que podem se tornar incontroláveis. Hoje a mais desenvolvida tecnologia convive com a mais absoluta e inimaginável miséria. O futuro?

Sunday, January 15, 2006

Fui eu ou foi o cinema?

Achei o ano que passou decepcionante em termos de lançamentos cinematográficos. Qual o grande filme? Qual foi o lançamento que monopolizou a atenção? O normal é que todo ano seja lançado um grande filme e mais uma dúzia de títulos de destaque. O que terá acontecido com o cinema em 2005?

Ou não foi o cinema, fui eu, foi decepção minha? Confesso para vocês a minha condição de não fã da série dos filmes de Harry Potter. Que absurdo, não? Pois é, mas eu não gosto nem dos livros e, menos ainda, dos filmes do bruxinho. Peter Jackson, que ganhou uma legião de adoradores pela sua direção nos filmes da série, mereceu mais a minha consideração pelo remake de King Kong.

Amanhã - segunda dia 16 - é dia de entrega dos Globo de Ouro, que funciona como uma espécie de prévia do Óscar, não tenho favoritos; fosse responsável pelo prêmio, acho que teria dificuldade em nomear uma lista de indicados em cada uma das categorias que concorrem ao prêmio. Espero um 2006 com melhores luzes para o cinema.

Wednesday, January 11, 2006

Bóris Casoy

Ele se tornou conhecido com o bordão "Isso é uma vergonha!" e foi o âncora do Jornal da Record de 14 de julho de 1997 a 30 de dezembro de 2005, Boris Casoy sempre foi um crítico feroz das administrações públicas. Na atual administração petista, não foi diferente, mas o que foi diferente foi a reação desse que se diz um partido defensor da causa democrática, mas que adora calar a imprensa, e que acabou provocando a rescisão do seu contrato com a Record.

É bem provável que a maioria dos brasileiros ainda não conhecessem esse lado do Partido dos Trabalhadores, mas para os moradores do Rio Grande do Sul a prática é bem conhecida. Que o digam algum famosos jornalistas da imprensa local - mais de uma dezena - que perderam os seus empregos por pressão da administração petista que à época governava o Estado.

A presidência da Rede Record teria avisado Casoy de que o atual governo não admitia críticas, inclusive com ameças de cortes na publicidade estatal no Jornal da Record. e sugestões de nomes para substituí-lo. Infelizmente a Rede Record - como de resto as outras redes de jornalismo - se tornaram dependentes do capital governamental, que usa as verbas de publicidade como um meio de pressão. Acabou sobrando para o lado mais fraco, demitiram o jornalista.

Monday, January 09, 2006

Reincidentes

Agora que eu notei que os dois últimos posts falam sobre problemas no "mundo virtual". Talvez o título seja impróprio, não me consta que algum byte tenha se revoltado e criado alguma confusão, todos os problemas do chamado mundo virtual são sempre causados por pessoas, e pessoas bem reais.

Ando realmente meio descrente na humanidade, para todo lado que eu olho só vejo estupidez, raramente se vê alguma ação mínima que se possa dizer digna dessa raça. Muitos exaltam a necessidade de continuar acreditando numa possivel redenção, não sei qual com que base vamos alimentar essa crença, não vejo bondade imperando nem entre os que se dizem bons.

Este é um post ácido, eu tenho consciência disso, mas a vida tem sido ácida, causticante. Este é um post sobre a realidade, não está alimentado por nenhuma dessas fantasias que buscam trazer ares amenos para os nossos dias. Quem quiser se iludir, que se iluda...

Saturday, January 07, 2006

O mundo virtual

Estava lendo um artigo sobre as "desventuras" de alguém que teve a sua intimidade devassada e a sua vida bagunçada no Orkut. Não sou um defensor, nem um detrator do Orkut, sou um defensor do bom senso. Estive olhando os meus blogs e acho que forneço dados demais no meu perfil, não seria necessário, ou não seria conveniente, considerando o número de loucos e de loucas que andam por aí no mundo virtual.

O mundo virtual tem essa característica, reproduz o mundo "real" - não gosto desse real, porque dá a impressão, em contraposição, que o virtual não é real - com exatidão, com todos os defeitos e com todas as virtudes, e nem tem porque ser diferente; ninguém fica mais "evil", mais endominiado, nem mais santo só por meia dúzia de pixels.

Como eu gosto de repetir, o homem é o lobo do homem, o homem é o predador do homem, ele mesmo tem esse dom de tornar a vida muitas vezes insuportável.

Wednesday, January 04, 2006

Desencontros virtuais.

Esses tempos eu li uma crônica na internet, muito bem escrita por sinal, sobre os desencontros, sobre os ruídos que ocorrem na comunicação entre o pessoal que usa a internet como um meio de comunicação. Pelo texto, e pelo uso de certos termos técnicos - jargão profissional - pude deduzir que o(a) autor/autora é alguém da área de comunicações.

Atualmente a net já dispõe de uma série de acessórios que auxiliam bastante quem quer usar o micro como instrumento de comunicação; uma webcam e um microfone são exemplos de utilitários que ajudam muito na tarefa. Uma câmara supre uma das barreiras levantadas pelo(a) articulista na crônica citada, a falta do feedback, de ver no rosto do outro as reações que determinados assuntos provocam.

Uma pausa maior quando teclando, ou até mesmo uma queda do sistema durante a conversa, podem ser mal interpretados e julgados como uma fuga do diálogo. Mal entendidos que podem ocorrer até com uma certa freqüência para quem está conversando online. Isso sem falar na falta de esclarecimento, de entendimento, pode parecer simples, mas é extremamente difícil substituir um diálogo falado pelo teclado, a limitação imposta pela velocidade da digitação é evidente.

Eu posso dizer que já sofri alguns penaltis com isso, alguns mal entendidos que acabaram gerarando interpretações errôneas; ou muita coisa que acaba sendo deduzida, mas que na realidade nunca foi dita. Mas evoluiremos, como pessoas, e também evoluirão os equipamentos, para que no futuro esses desencontros virtuais sejam bem mais raros.

Sunday, January 01, 2006

As chances

Por mais que se afirme que a possibilidade de que alguém venha a acertar na mega-sena é quase uma impossibilidade estatística, alguma coisa na ordem de um para cinquenta milhões, isso para quem faz a aposta mínima, sempre existe aquele unzinho, aquele um mirradinho, bem pequenininho, quase invisível, mas existe uma possibilidade!

E é baseado nesse unzinho, quase invisível, que todo mundo joga. E sonha com este unzinho. E como é bom sonhar, não é mesmo? Essa vida é feita de sonhos. O pessoal gosta de comparar as chances de ganhar na loteria com eventos trágicos, não faça isso! Se é difícil de acontecer alguma coisa boa, vai ser difícil de acontecer coisa ruim também.

Depois, nesse país não adianta poupar. Quer um exemplo? Se você guardar 10 reais por semana, durante vinte anos, no final desse tempo você terá poupado 10.400 reais. Agora me responda: Quem é que fica rico com esse "montão" de dinheiro? Quer saber? Jogue! Pelo menos jogando você tem uma chance em 50 milhões.