Thursday, April 24, 2008

Sabedoria

Utopia - do Gr. ou, não + tópos, lugar, lugar que não existe, s. f., país ideal em que tudo estaria organizado da melhor forma para a felicidade completa da população (tal como foi idealizado por Thomas More e outros utopistas); projeção de um futuro ideal; por ext. quimera, fantasia, concepção irrealizável.

Real - do reale res, coisa. Adj. 2 gên., que tem de facto existência; que não é imaginário; verdadeiro; efetivo; por oposição a pessoal, diz-se do que é relativo às coisas e não às pessoas; por oposição a nominal, diz-se quando se considera as próprias coisas e não os termos que as exprimem;

Realidade s. f. qualidade do que é real; o que existe de fato; objetividade; certeza.

Sabedoria é a capacidade de escolher um caminho mediano emtre a utopia e a realidade.

Wednesday, February 27, 2008

Fábula tropicalizada

O ensinamento contido na fábula da formiga e da cigarra só funciona fora dos trópicos. Neles, nosso caso aqui no Brasil, é possível ser cigarra toda uma vida. O inverno, que separa e confronta a formiga operária e a cigarra folgada, inexiste. Pior, nosso estado tutela as cigarras, lhes dá o pão, não por qualquer mérito, mas em troca de uma "consciência social", temos um governo que cumprimenta com o chapéu alheio, faz caridade com o dinheiro das formigas tropicais.

Já imaginaram uma favela nos Alpes Suíços? Por lá a seleção natural obriga, ou você é formiga, ou você é formiga. Perceberam a diferença?

Thursday, February 21, 2008

Lucros - %%%

Os bancos continuam a divulgar lucros assustadores, lucros que aumentam, em média, 30% a cada período, como se o céu fosse o limite, ou como se não houvesse limite para quanto os bancos podem lucrar nesse país. As alegações, que parecem tudo, menos convencer qualquer pasmo, são as de que lidando com um grande número de inadimplentes os bancos precisam cobrar mais caro pelos seus juros.

Você lembra daquela propaganda: é mas fresquinho porque vende mais, ou vende mais porque é mais fresquinho. Esse parece ser um típico caso, sob a alegação da inadimplência os bancos vão cobrando dos consumidores juros escorchantes e batendo recordes nos lucros.

Funciona mais ou menos como os juros que o governo paga pelo empréstimos que toma: dizem que deve pagar um valor elevado, são os juros mais altos do mundo, pois há o risco do governo dar o calote; mas sempre se lembrando que, sob hipótese nenhuma, o governo nem pense em dar calote...

É alguma coisa como fazer um seguro de vida e colocar como cláusula número um o seguinte: é vedado ao segurado, que não pode, sob nenhuma hipótese, vir a falecer. Só rindo mesmo...

Friday, February 08, 2008

Chuva

Tarde de sábado, chove em Porto Alegre. Bem vinda chuva que amenizou um pouco o calor de uma tarde muito quente, tempo abafado por aqui. A chuva, que começou há uma hora, não se parece com aqueles torós de verão, é uma chuva com cara de persistente, como as características do inverno.

A cidade, nos finais de semana do verão, adquire um aspecto de cidade fantasma, todos que podem rumam na sexta-feira em direção ao litoral. Quem foi ontem não vai poder aproveitar muito na praia, mas, para quem ficou, resta o consolo de dias mais amenos.

Nunca gostei muito desses finais de semana na praia. Enfrentar o trânsito congestiona na ida e na volta não me parece uma boa opção. Acresce esse risco: nem sempre o tempo colabora, imagino os veranistas desse final de semana como devem estar decepcionados. Jogando cartas e vendo a chuva lá fora.

Saturday, January 19, 2008

Na Terra de Alice

Conforme notícia publicada no site do jornal O Estado de São Paulo, no próximo ano - 2009 - deveremos atingir a sinistra marca de 30 milhões de vítimas de homicídios nos últimos trinta anos no país. Este índice impressionante, que rivaliza com países em guerra civil, é o resultado da criminalidade desenfreada que ocorre em nossas cidades.

No texto o jornal aponta tese de especialista para algumas das possíveis causas para a ocorrência desse número tão alarmante de homicídios. Como sempre, essas teses passam longe das reais causas da criminalidade: crime sem castigo. Funciona a velha máxima: se as chances de ser pego são poucas, vale correr o risco.

Não acredito em bondades, o paraíso terminou com Adão e Eva. Só funciona a tese que crimes são inibidos pela certeza da punição, ninguém gosta de dar murro em ponta de faca.

Monday, December 31, 2007

Balanço Geral

Nessa nossa ilusão da contagem do tempo, há os que gostem de "fechar o balanço" no final de cada ano. Aproveitam a época para fazer uma espécie de aritmética dos eventos do ano, as coisas positivas em contraposição com as zebras, o que deu certo, com os erros. É uma atitude positiva - eu acho -, deve servir como feedback, um ensinamento para o próximo período que se avizinha.

Antes ter o que corrigir, ter o que lamentar, do que um "nada a comentar". Infelizmente é assim que eu me sinto nessa época, busco no ano que passou eventos e acho pouca coisa, pouca vida vivida, encontro só o trivial, os fatos da existência, menos do que uma vivência, constato uma sobrevivência. Talvez eu esteja sendo muito rigoroso, talvez...

Um feliz 2008 para todos!

Friday, June 08, 2007

Animadora notícia

A notícia que dá conta de que o conselho de ética do senado federal resolveu instaurar procedimento destinado a investigar denúncia contra o presidente da casa, Renan Calheiros, também afirma que tal decisão se baseou na constatação de que "pegaria mal se o feito fosse arquivado de plano".

Ou seja, já se sabe que a apuração não vai resultar em nada - coisa que o próprio corregedor do conselho, Senador Romeu Tuma, mesmo antes de ver as provas, baseado no discurso do acusado, já afirmava que examinaria os documentos "pró-forma" antes de soliciar o arquivamento do feito.

É a pizza pré-pronta, basta aquecer e servir.

Wednesday, May 30, 2007

Mas que raios de blog é esse?

Sem figurinhas, sem imagens, só com assuntos sérios? Fala sério, isso é lá blog que se apresente? Depois, quando o blog não tem futuro, pergunta por quê? Onde estão as necessárias amenidades. O que vocês sugerem? Deixem-me pensar.

O pessoal não está preocupado com o Ronaldo Nazário, quase ex-jogador de futebol; o pessoal também não está preocupado com a namorado do Ronaldo. Vejam se tem cabimento: o pessoal está preocupado com as ex-namoradas do Ronaldo.

Com tantas e tão importantes coisas para se preocupar convenhamos que isso é o supra-sumo do não ter com o que se preocupar, com botar o tempo fora. Raios triplos.

Friday, May 04, 2007

Velha tática!

"Acho que escolher Nicolas Sarkozy seria uma escolha perigosa", disse Ségolène Royal à rádio RTL. "É minha responsabilidade hoje alertar as pessoas sobre o risco da candidatura (dele) em relação à violência e brutalidade que desencadeariam no país (se ele vencer)", disse ela. (Fonte: Reuters)
Essa afirmação é típica dos candidatos de orientação comunista ou socialista. "Só eu represento a democracia e o bom", dizem na contra-mão de afirmações desse tipo. Afirmações mentirosas, aliás, posto que é comum os autênticos regimes socialistas levarem a extinção das democracias onde se instalam.

O eleitorado francês é esclarecido, vamos ver se vai cair nessa balela. A escolha tem que ser baseada em outros critérios, não numa propaganda que tenta disseminar o medo, ou do tipo "o bem contra o mal", coisa que não fica bem em regimes democráticos, onde a verdade é que se tem uma oposição contra uma situação, um conflito de idéias.

Quem não aceita a disputa no terreno das idéias, quem foge do debate, ou estigmatiza a disputa como faz a candidata socialista, não é uma verdadeira democrata.


Tuesday, April 03, 2007

Fala sério!

Não é do meu hábito perder tempo com o que eu chamo de abobrinhas, principalmente as que se referem a vida particular de astros e estrelas. Em relação a qualquer figura que se torna popular pelo exercício de uma arte, interessa-me a arte em si e não o artista. Em algumas manifestações é interessante conhecer alguma coisa do artista para avaliar suas fontes de inspiração, sua formação, mas sempre os assuntos voltados para a manifestação pública do seu trabalho.

Os assuntos pessoais do artista não me dizem respeito e não me interessam. Acho que as idolatrias denotam personalidades fracas e inteligências limitadas; mediocre querer saber quem namora quem, quem sai com quem, coisas de foro íntimo dos artistas.

Além do mais, os próprios artistas quando afirmam alguma coisa nessa área, salvo honrosas exceções, são coisas inaproveitáveis, bobagens sem utilidade. Até porque celebridade não confere doutorado para ninguém, falassem só sobre a sua área de atuação e todos ganhariam muito.

Wednesday, March 28, 2007

Calores de Março

O verão já foi, passou, mas o clima lembra a estação. Desde a noite de ontem está quente, um ar abafado circula pelas ruas da cidade. O clima quente e úmido cria uma sensação de desconforto em todos, todos sentem que há algo errado no cenário e ninguém soubesse muito bem o quê.

Você sente a onda de calor dentro das casas, sai para a rua e a sensação piora, não há o frescor das noites outonais. Será que todos iremos terminar nossos dias nessa terra como pães numa assadeira? Não sei, o tal efeito estufa lembra mais um forno, um efeito forno.

Brigar contra o clima é perder tempo; sem chance. Os que podem ligam os seus aparelhos de ar-condicionado, outros acionam os ventiladores, quem sabe até seus leques? Cada um se defende como pode, com as armas que têm, dessa quentura, desse calor. Um forno.

Eu faço o mais improvável, a minha defesa: durmo.

Sunday, January 28, 2007

Procurar pêlo em ovo

"Enquanto continuarmos misturando as coisas não encontraremos a solução! Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa! Segurança se resolve com imposição de autoridade e com a certeza de que o crime não compensa.

Transformar o mundo, fazer retornar o mundo ao paraíso, transformar todo mundo em bonzinho, educar a todos, distribuir renda uniformemente são outros objetivos, válidos, claro!, mas é outra coisa, outro departamento.

Dá pra entender e separar essas coisas? Muito 0brigado!" - Trinta e dois anos de atividade policial, sem ser mais um dos "entendidos" ou doutos na matéria.

Friday, January 19, 2007

Piada de português?

Um português escolheu seus herdeiros ao acaso na lista telefônica de Lisboa e deixou, ao morrer, seus bens para 70 pessoas que jamais conheceu, informou hoje a imprensa local.

Luis Carlos de Noronha Cabral de Câmara, descrito por seus amigos como um homem solitário, decidiu fazer seu testamento quando tinha 29 anos por meio de um escrivão de Lisboa e junto a duas testemunhas.

"Com grande surpresa da funcionária do cartório, pediu a lista telefônica e começou a escolher nomes ao acaso. O notário lhe fez várias perguntas para verificar seu estado de saúde mental, mas Luis estava perfeitamente consciente do que fazia", disse à revista Sol uma das testemunhas, Aníbal Castro Villa.

Câmara morreu recentemente, aos 42 anos, e deixou aos seus herdeiros um apartamento de 12 quartos no centro de Lisboa, uma casa em Guimarães, no norte do país, e um carro avaliado em US$ 70 mil.

Seus herdeiros, ao serem convocados pelo notário, pensaram que se tratava de uma brincadeira ou um calote.

Câmara jamais se casou nem teve filhos, e viveu seus últimos anos com o dinheiro da venda de alguns bens (Fonte:http://port.pravda.ru/).

Monday, January 15, 2007

Alguém bebeu... e não fui eu!

O principal canal televisivo no Brasil, em seu primeiro jornal matinal, resolve analisar as opções à disposição do investidor no mercado financeiro. Uma análise sobre bolsa de valores - mercado acionário -, caderneta de poupança, títulos de renda fixa, títulos do governo, etc. Eu assisto e fico pensando com cá com os meus anéis: - Para quem será dirigida uma reportagem como essa?

A classe média nacional foi exterminada pelos malditos e infelizes governos FHC e Luiz Inácio; vejamos: a suíça brasileira - classe econômica que vai cada vez melhor, obrigado! - não assiste a telejornal de tv aberta, e, nem vai fazer investimento de milhoes seguindo os conselhos de jornalista de telejornal matinal. Ou vai?

Para quem então seria esse tipo de reportagem? Como está no título: Alguém bebeu... e não fui eu! Diga-se de passagem, esses editores são mestres em escolher assuntos inadequados. Aonde esse pessoal que dirige as redes de tv conseguem buscar gente tão... como vou dizer para não parecer ofensivo? Tão "fora da casinha"?

Tuesday, December 12, 2006

Depois da catástrofe... a catástrofe!

Os anos petistas na administração do país foram uma sucessão, como eu posso dizer para ficar menos rude, digamos que foram um sucessão de desastres. Tivemos de tudo um pouco o que é de ruim. Acertos, quase nenhum. Só um ph-tapado em economia para não enxergar que esse crescimento ridículo - 2 e poucos % - em anos de ouro da economia mundial é uma obra… pífia. Isso sem falar em sanguessugas, mensalões e muito etecétera.

O que se viu nessas últimas eleições, ou antes, na campanha eleitoral em si, foi a denúncia dessa desastrada administração pelos partidos de oposição, inclusive por alguns partidos de oposição do grupo da esquerda, para não se dizer que as críticas são “coisas da direita retrógada”, como reza a desculpa universal. Dizer-se que a campanha poderia ter sido propositiva é uma falácia, o mais grave, o vital para o país era remover do poder os incompetentes, isso para não mencionar qualidades piores da “cumpanheirada”.

Acham que estou sendo muito crítico, muito ácido? Querem saber? Muito do que escrevo aqui foi afirmado pelo próprio “companheiro chefe”, que afirmou ter escolhido mal os integrantes para o primeiro escalão do seu governo, que era um erro indicar por amizade, “que era mais fácil nomear do que demitir” (sic), etc.

Passada a catástrofe, vem a nova catástrofe: a reeleição da república metalúrgica dos “relativamente incapazes”, e o que se vê? Um quase total adesismo da oposição aos governistas. O argumento de que “passadas as eleições é preciso se unir para administrar o país” não convence. Não estou pregando a oposição pela oposição, mas oposição responsável, que nem precisaria de definição, mas, vá lá!, fiscalizar o executivo e aprovar o que é bom.

Está mais do que evidente que esse adesismo é oportunista, falou mais alto - como sempre! - a voracidade por cargos, pelo poder é maior do que qualquer patriotismo ou senso do dever. A oposição, vergonhosamente, se torna situação, num arranjo onde “todos estão arrumados e convenientemente acomodados”.

Para o resto, para o povo, sobra um nariz de palhaço, o gosto amargo na boca, a certeza de que o país do futuro continuará, como sempre, no futuro, a certeza de que aquela máxima é verdadeira: mudam as moscas, mas a panela continua com o memo conteúdo aquele. O que o nariz de palhaço tem a ver com essa história? Eu não sei, mas já fiz a minha parte colocando o meu…

Sunday, November 26, 2006

Meter tudo numa panela só...

Fica mais fácil para justificar o corte de benefícios colocar tudo numa panela só. A constituição de 88 inventou a mágica, criar benefícios sem os recursos, encheu a sociedade de direitos - justos, ninguém discute o caráter social das medidas - sem ter a competente contrapartida dos recursos.

Eu poderia discorrer aqui uma série de medidas, todas com caráter social comprovado, sem discussão nesse campo. Infelizmente dinheiro não dá em árvore, é bom ser assistencialista, mas quem vai pagar a conta? Aposentadoria para trabalhadores rurais, para os idosos, para perseguidos políticos, assistência médica para todos, o maior programa de combate da aids do mundo. Ninguém vai discutir a justiça dessas medidas.

Agora dizem que a previdência é deficitária, dizem que ela atravanca o crescimento do país, que é um entrave. Previdência é um regime de compensações, que deixou de ser com a dadivosa constituição de 88, poucos pagando para todos, isso não iria funcionar, como não funcionou. Culpam a previdência quando a culpa não é dela.

Expurguem da previdência todas essas condições dadivosas e verão que o sistema não é ruim; que o sistema não é o vilão que apregoam por aí.

Friday, November 17, 2006

Tudo é pessoal, muito pessoal

Não devia, o sentimento é, talvez, indevido. Mas é sentido, dói, deixa triste e faz pensar. A realidade do Brasil de hoje é diferente, como diferentes são os países que convivem aqui, num mesmo chão. Da terra da promissão, ã terra da servidão, passando por todos os níveis de iluminação, de desenvolvimento, de teres e de não teres. Digo indevido pela diversidade, isto é, não dói em todos e, quando dói, a dor tem diversas intensidades, que nem todas dores são iguais.

Foi divulgada uma pesquisa, mais uma, com o número de vítimas da nossa guerra surda, não declarada, dessa batalha intestina, guerra de rua, do bairro, da nossa casa, da casa ao lado. O Iraque admite ter perdido 150.000 civis em três anos e pouco de guerra; número parecido com o que perdemos com a violência aqui na pátria amada do Brasil. Além do mais, somos líderes em jovens suicidas.

Triste legado que estamos deixando para os nossos filhos. Triste ver análises pobres, de quem não pensa, as soluções boas e eficientes, de sempre, mas que nunca são adotadas, postergadas até que morram, mais ciquenta mil nesse país, varonil. A solução é a educação! Genial, mesmo que não seja original. O problema é a má distribuição de renda! E essa então? Quase juro que ninguém ouviu não...

Enquanto isso os verdadeiros motivos são deixados para lá, empurrados para baixo do tapete, que não é bom mexer nessa abelheira. Liberdade só existe com responsabilidade, fácil assim, há pouco, até um congresso de juízes conseguiu descobrir esse verdadeiro ovo de Colombo.

Monday, November 06, 2006

Distâncias

A China fica bem longe daqui. Muito longe. Estamos separados por milhares de quilômetros, por milhares de anos de civilização e por anos-luz de liberdade. Cuba está mais perto - só geograficamente! -, e agora reconhecem "falhas" na organização social na ilha, no paraíso-prisão castrista. O capitalismo é uma merda, eu sei, também. Dificil encontrar um sistema justo, quando se sabe que a injustiça mora dentro do coração dos homens. Crescemos na cobiça, ou morremos de inanição na divisão - obrigatória - do pão. Tristes alternativas.

Não são caminhos, são descaminhos. Vivemos num oito ou oitenta, sem admissão do meio-termo; somos massa ignara, maioria burra, minoria injusta e cruel. Existe um paraíso terrestre aqui e acolá, que aparecem como exceções para confirmar a regra. Vamos nos digladiar durante milênios pela idéia de um ideal que não existe, pela tentativa de achar os remendos que transformem o inferno em paraíso, uma terra menos ruim, e aceitável para todos. Ainda assim, este ideal - irreal - há que ser buscado.

Em eleições, melhor que seja mantendo a democracia, a liberdade sagrada de pensar diferente de qualquer um... China e Cuba estão muito longe daqui, e ainda bem que estão!

Wednesday, November 01, 2006

Brincando com coisa séria

No último post eu apresentava como exemplo de coisa que vai bem nesse país a Bovespa - Bolsa de Valores do Estado de São Paulo. E se as coisa sempre vão bem para o lado da bolsa - para o lado dos investidores - é porque, apesar das bolsas serem consideradas locai onde se jogam com os fatores de riscos normalmente encontrados em economia capitalistas, a nossa é diferente.

A nossa é diferente porque é um sistema montado para só dar lucro ao capitalista, não há meios de se ter prejuízo nesse jogo. Me entenda bem, não estou dizendo que qualquer um do povo, qualquer aventureiro sempre ganhará dinheiro em bolsa, estou dizendo que os grandes investidores sempre ganham dinheiro na bolsa.

No pior dos cenários, inventam-se os riscos sistêmicos, nome que é dado quando os grandes investidores deveriam (ou seguindo as regras do jogo, por ser um mercado de risco, poderiam) perder, mas aí essa cláusula - do risco sistêmico - entra em vigor e você, caro amigo, e eu, o povo todo, pagamos a conta para que não haja prejuízo a essa elite.

E assim tem sido nos últimos anos. Um dia, quem sabe?

Friday, October 13, 2006

Caso em que...

Se o preço do petróleo subir a Bovespa vai subir; caso contrário, a Bovespa vai subir também. Se o país crescer pouco a Bovespa vai subir, se subir muito também. Se for reeleito o cara, a Bovespa vai subir, se for eleito o outro, também. Se chover amanhã a Bovespa vai subir, e se não chover? Já sabem né? Vai subir também.

Se tem coisa que vai bem nesse país é a Bolsa de Valores do Estado de São Paulo, instituição exemplo daquilo que seja "ir bem sempre!" O resto das coisas do país não vão tão bem, para dizer a verdade, a maioria nem vai...