Seria inocência pensar nesses movimentos com o objetivo único de defender a bandeira das suas reivindicações, obter o "sem" que lhe falta; a verdade é que todos eles estão mais ou menos infiltrados de elementos oriundos dos partidos, cuja finalidade é tentar obter vantagens políticas em cima destes. Caso claro é do MST, fundado nitidamente por inspiração Petista, que, com a assunção do governo pelo partido, ficou meio perdido, "sem ter contra quem protestar".
Caso semelhante ocorreu com o CPERGS/Sindicato - órgão representativo da classe dos professores do Estado do Rio Grande do Sul -; o movimento, antes de estar totalmente dirigido para a representação dos interesses do professorado, sempre se comportou com um posicionamento claramente político - apoiado e apoiante do Partido dos Trabalhadores. Quando o Partido assumiu o Governo do Estado, o movimento praticamente sumiu. Agora, depois que o partido voltou para a oposição, o Movimento "experimentou um repentino reviver".
Não é diferente o quadro que se apresenta na maioria do movimento sindical - totalmente politizado -, onde o que menos se busca é o interesse do sindicalizado.
Em Porto Alegre realizou-se a "Décima Marcha dos Sem", dita contra a política internacional (?), nacional e estadual (?). Tudo na tentativa de não fazer oposição declarada a quem de fato deveria ser feita, a política do Presidente Lula e do Partido dos Trabalhadores. A inclusão das pautas "internacional" e "estadual" é mero "despiste", um embuste que não deve ser levado a sério.
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